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Por Eduardo Ferreira Jornalista
Grossos 29/05/2024
Nos últimos dias, cinco vereadores de Grossos (RN) realizaram uma viagem a Brasília que custou cerca de 25 mil reais aos cofres públicos. Cada um dos vereadores recebeu uma diária de 1.700 reais durante os três dias de estadia, além das passagens aéreas de ida e volta, totalizando um valor elevado em tempos de dificuldades para o município.
Os vereadores que participaram da viagem foram Cinthia Seabra, Dorinha do Corrego, João, Dauster e Gustavo. Cada um recebeu aproximadamente 5 mil reais, além das passagens aéreas, hospedagem e alimentação. Em um período onde a cidade enfrenta diversos problemas, o gasto excessivo gera questionamentos sobre a real necessidade e os benefícios trazidos por essa viagem para a população de Grossos.
Os custos elevados e o luxo aparentado pela comitiva levantam uma série de dúvidas e críticas sobre a gestão dos recursos públicos. A população de Grossos, que enfrenta desafios diários, se pergunta o que essa viagem trouxe de benefício concreto para a cidade e seus habitantes.
A fiscalização do uso de recursos públicos é essencial, especialmente em tempos de crise. No entanto, a questão que se coloca é quem fiscaliza os vereadores que deveriam ser os guardiões da transparência e da boa gestão pública. A falta de clareza sobre os objetivos e os resultados dessa viagem aumenta a insatisfação popular e levanta suspeitas sobre a motivação dos vereadores.
O Ministério Público é frequentemente acionado em casos de suspeita de mau uso de recursos públicos e, diante desse cenário, muitos cidadãos esperam uma intervenção para garantir que os interesses do povo sejam protegidos. A população de Grossos terá, em breve, a oportunidade de decidir se confia mais uma vez nesses representantes ou se buscará novas lideranças comprometidas com a transparência e a eficiência na gestão pública.
Diante dessa situação, cabe à comunidade refletir e avaliar os benefícios concretos que esses gastos trazem para a cidade. É fundamental que os eleitores fiquem atentos às ações de seus representantes e cobrem uma prestação de contas clara e detalhada. Afinal, em uma democracia, o poder e a responsabilidade final estão nas mãos do povo.